sábado, 19 de janeiro de 2008

O Papel da Televisão na Construção Social da Juventude



A televisão, a que muitos chamam quadradinho mágico, é dos meios de comunicação mais poderosos e extensíveis a todos. Como um bom “mass media” que é, exerce na perfeição o poder persuasivo sobre as pessoas, utilizando fortemente a facilidade em transmitir uma informação para um grande número de sujeitos. O público-alvo para essa transmissão pode variar conforme o conteúdo e o programa em questão mas, é certo, que os jovens são talvez o grupo etário que ocupa mais tempo em frente a este aparelho. Entenda-se que o conceito “televisão” não se confina apenas à definição de aparelho electrónico que difunde imagens e sons. A televisão é toda uma difusão de informações sócio culturais que influenciam os telespectadores e vão construindo padrões de normalização cultural.

Segundo José Machado Pais, “a televisão exacerba o imaginário, não separando, propriamente, a realidade do imaginário, mas facultando uma ficção reconhecível através de mecanismos de identificação e de projecção com incidência eventuais sobre a vida quotidiana.” A partir desta linha tão ténue da ficção e da realidade entendida como tal, iremos neste trabalho concluir sobre a capacidade de os jovens destrinçarem a construção social da juventude transmitida pela televisão e a construção que de facto se evidencia no quotidiano dos jovens.

Conclusões Gerais

O trabalho por nós realizado teve como objectivo tentar responder a três questões, as quais achamos cruciais para a análise do tema escolhido. São elas:
- Qual o papel da TV na construção social dos jovens?
- Faz sentido falar em «juventude» ou em «juventudes»?
- Onde começa e onde acaba a juventude?

Assim, transcrevemos as principais conclusões do trabalho.

- Os jovens antes de serem telespectadores, são sujeitos sociais inseridos em quadros de interacção e de interdependência;

- Este estatuto provém da prática de uma actividade quotidiana e espacio-temporal definida;

- A interpretação de representações da vida social, depende do modo como os jovens se apropriam do que vêem e o usam nas suas relações e interacções sociais;

- A juventude pode ser analisada em torno de dois eixos semânticos: como aparente unidade (quando referida a fase de vida) e como diversidade (quando estão em jogo diferentes atributos sociais que fazem distinguir uns jovens dos outros);

- A juventude não é um estatuto universal mas uma construção bio-sócio-cultural;

- Antigamente, a juventude era vista apenas como a passagem da infância para a vida adulta, isto é, mal os indivíduos ingressassem no mundo do trabalho, tendo uma certa autonomia/responsabilidade, eram considerados adultos;

- Actualmente, há uma tendência para se querer ser jovem durante mais tempo, resultante possivelmente da maior dependência dos indivíduos face às famílias, da elevada taxa de desemprego e do novo conceito de relações.
Após a análise da série "Morangos com Açúcar", concluímos também que é necessário educar para os Media.

terça-feira, 20 de novembro de 2007

Álbum de fotografias

No âmbito das disciplinas de Introdução às Ciências Sociais e Seminário, foi realizada uma incursão pela cidade do Porto sob a temática dos problemas da educação contemporânea, na qual foram tiradas as fotografias (álbum anexo).

Houve uma apresentação das fotografias à turma, assim como a exposição dos motivos que nos levaram a escolhê-las, sendo que posteriormente foram criados dois grupos-chave: Património e Comunicação.

Dentro da Comunicação, surgiu o tema eleito: "O papel da televisão na construção social dos jovens", que irá ser desenvolvido através deste blogue e de um trabalho escrito.

segunda-feira, 19 de novembro de 2007

O Papel da Televisão na Construção Social da Juventude

"O papel da televisão na Construção Social da Juventude"

From: anagirafinha, 5 minutes ago





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